Médico: Calma,ela já está bem. Está no quarto tomando soro.
Celina: Como isso foi acontecer?! - disse sem acreditar
Médico: Anemia é lenta e muito silênciosa. Quando os pacientes percebem,já estão com os sintomas fortes.
Nathallia: A gente pode ver ela? - perguntei agoniada
Médico: Claro! Me acompanhem - disse seguindo pelo corredor.
Seguimos ele até o quarto na qual Cris estava. Tia Celina entrou feito um furacão dentro do quarto. Viu a filha e a beijou na testa em sinal de cuidado. Depois disso ela começou a der uma bronca nela. Ri de sua reação,e o médico interferiu sorrindo.
Médico: Não brigue com ela,ela é maior de idade,e tem que saber se cuidar. Né,mocinha? - perguntou e Cris assentiu.
Celina: E ela vai poder sair quando?
Médico: Sugiro que ela passe pelo menos essa noite por aqui. Amanhã de tarde ela terá alta,se estiver mais firme - disse simpático
Celina: Vou passar a noite com ela - disse
Nathallia: Se quiser eu poss... - ela me interrompeu
Celina: Você tem faculdade amanhã,e não pode faltar. É importante ir - sorriu - pode deixar que qualquer coisa eu te ligo. - disse mais tranquila.
Nathallia: Tudo bem - falei - E você,em amiga? Que susto! - falei e ela riu
Cristiane: Não tive tanta culpa.
Nathallia: Teve sim,quem manda não comer corretamente? - falei e ela negou sorrindo
Cristiane: Juro que não faço mais.
Celina: Acho bom mesmo. Já pensou! - disse indignada nos fazendo rir.
Nathallia: Tia... - a chamei pois lembrei de um assunto que havia discutido com minha mãe mais cedo.
Celina: Diga,meu amor
Nathallia: Então,eu já sou maior de idade... E não acha que seria uma ideia legal eu ir morar sozinha?
Celina: Olha,se você se sente preparada pra isso,é bom. Você vai aprendendo coisas a cada dia. Mas,porque está perguntando isso,flor? Está pensando em ir morar sozinha?
Nathallia: Na verdade,sim - sorri - Conversei com minha mae sobre isso,hoje antes de ir pra casa da Cris... Ela não gostou muito e a gente discutiu.
Celina: Eu acho super válido,desde que você more perto e tenha cuidado.
Nathallia: E por isso mesmo,eu tava pensando em não morar totalmente sozinha. - falei e ela sorriu meio desconfiada,fazendo Cris rir
Celina: Huuuum,vai arrastar o namorado? - perguntou me cutucando me fazendo rir
Nathallia: Não,tia. No caso vai ser a amiga. - falei e ela parou me olhando - queria que a Cris morasse comigo,assim uma poderia fazer companhia a outra.
Celina: Bom... sendo assim - disse meio desconfiada
Nathallia: Deixa tia,poxa,seria mais uma experiência,até porque a gente já fez coisa muito mais avançada. A gente viajou pra outro país,um lugar desconhecido pra gente e... - ela me interrompeu
Celina: Tá bom - riu - concordo,mas tem que ver com a Cris,né?
Cristiane: E ainda tem dúvida? É claro que eu quero - riu
Celina: Só precisa convencer sua mãe.
Nathallia: Bom,espero que eu consiga - sorri
Seria meio complicado convencer a minha mãe e eu morar sozinha,mas acho que ela ficaria mais tranquila até pelo fato de Cris querer ir junto também. Talvez,ela ficasse mais confortável com essa situação. E eu torcia pra que sim.
LUAN NARRANDO...
Os projetos com a nova turnê estavam indo a todo vapor,e isso significava que a correria era grande também. Mal conversava com meus pais por conta da turnê,dos detalhes,da divulgação... Tudo! Todo mundo está cansado de saber que eu sou um homem que gosto de participar de tudo o que envolve os meus trabalhos,tanto em DVD,tanto em músicas... isso é o que dá o "toque" especial de cada artista nos trabalhos que fazem. Os meus,seu sempre inovo,mas não deixo de lado as minhas bases,porque é nelas que eu me baseio sempre.
A ansiedade toma conta de mim,e a curiosidade também é uma parceira que não sai do meu lado. Fico pensando em como minhas fãs vão reagir a um novo trabalho. Graças a Deus elas sempre me apoiam em tudo,e isso é bom.
Dudu: Acho que está quase pronto - disse terminando de organizar o repertório comigo.
Luan: Não vejo a hora de mostrar isso,cara - falei animado
Dudu: Isso aqui tá massa demais. Puro mistério no ar - riu
Luan: Precisamos gravar aquele vídeo meio,enigma,né?
Dudu: Verdade,isso a gente pode fazer amanhã. Tá livre? - perguntou se espreguiçando na cadeira depois de passar horas comigo decidindo coisas para a nova turnê.
Luan: Tô livre sim. Tô de férias,esqueceu? - ri
Dudu: Não,ué. Só perguntei porque quero te fazer um convite,topa? - perguntou convidativo
Luan: Manda vai. Desde que não seja enrascada sua,tô de boa - ri
Dudu: Que isso cara - riu - Falando assim parece até que sou seu inimigo - revirou os olhos
Luan: Tá magoado? Vou chamar minha mãe pra te ninar
Dudu: Ela é uma fofa comigo,melhor que o filho
Luan: Olha pra minha cara de quem tem que ser fofo com home,rapaiz! - falei sério e ele riu
Dudu: Fica quieto,viado. Deixa eu falar - riu - Então,vai ter um churrasquinho lá em casa amanhã a noite. Quer ir? Chama a família,uai
Luan: Opa,eles vão adorar - falei confiante - Vai comemorar alguma coisa?
Dudu: Não,nada. Só quero reunir os amigos,cantar uns modão
Luan: Chamou a pessoa certa,sabe que eu gosto dessas coisas - falei animado
Dudu: Por isso mesmo. Começa as 20Hrs,e se puder ir eu vou ficar feliz,boi.
Luan: Eu estarei lá - sorri
Dudu: Muita gatinha - riu
Luan: Meu sonho é pegar alguma prima gata sua - ri alto e ele fechou a cara
Dudu: Acho uma pena,porque isso não vai acontecer. - revirou os olhos
Luan: Tá chato hoje,o que foi? - ri
Dudu: Nada,ué. Só você enchendo minha cabeça de porcaria - disse ainda sério. Comecei a rir e ele não se aguentou e riu também.
Eu e Dudu somos muito próximos,e por conta disso temos uma amizade bacana. Não só na amizade,mas também em questões profissionais que nos ligam muito. Nunca briguei sério com Dudu,para sermos mais específicos nunca briguei com ele. Já discutimos verbalmente e civilizadamente algumas divergências quanto ao nosso universo prossifional. Mas,isso é coisa normal,tem que acontecer.
Voltei pra casa e entrei no meu quarto para guardar alguns papéis de projetos da nova turnê. Peguei meu violão,e me sentei na cama,e comecei a tocar. Cantarolei o tocando,e só aquilo conseguia me acalmar de uma maneira totalmente serena. Escutei a campainha tocar,mas nem liguei. Em seguida,ouvi minha irmã passar no corredor,e uma voz masculina tomar conta do local. Estranhei,não era eu,e nem meu pai. Deixei o violão na cama,e saí do quarto. Era Breno,e pelo que eu vi,ambos iriam sair juntos.
De uns tempos pra cá,ela e Breno tem se aproximado mais. Eu o achava um cara super legal,além de ser meu amigo,a gente tem um laço profissional também. Foi em cima disso que Bruna começou a ficar mais próxima dele,e acho que pode surgir um romance por aí. Não é certeza,mas no fundo eu sabia.
Em meio a esses fatos,lembrei de quando eu prendi Bruna no banheiro para que ela não saísse com um garoto.
Bruna: Pi,me dá esse batom aí - disse e eu peguei e a entreguei. Ela colocou em uma bolsa pequena o próprio batom,dinheiro e o celular
Luan: Onde vai? - perguntei e ela não respondeu - Eu tô perguntando! - falei irritado
Bruna: Vou ali e já volto - revirou os olhos e saiu do quarto.
A segui com os olhos,e a vi indo até a porta. Assim que ela abriu,vi um garoto de perfil pegador,de olhos castanhos e estiloso. Confesso que meu sangue subiu de uma maneira incontrolável,e já que minha mãe não estava em casa,seria bem mais fácil. Fechei a cara,e me escondi.
Luan: Brunaaaaa! - a chamei
Bruna: Tô saindo,Luan! - disse quase fechando a porta
Luan: Brunaaaaaa,é sério! Vem rápido - falei
Bruna: Para,Luan. - gritou e sorriu forçado para o garoto - Vamos?
Luan: Ô Brunaaaaaaaa!!!! - gritei e ela revirou os olhos
Bruna: Já volto,rapidinho - sorriu sem graça,e veio ao meu encontro - O que foi em? Quer estragar tudo?
Luan: Não quero estragar nada... - falei sorrindo falso - A mãe pediu pra você pegar um négócio no banheiro.
Bruna: Porque não me disse antes? - perguntou desconfiada
Luan: Esqueci de te falar
Bruna: Só você pra esquecer as coisas - disse reclamando - affs...
Luan: Vai lá - falei.
Ela chegou perto do banheiro e o analizou visualmente. Negou com a cabeça,mas eu afirmei que estava no armário pequeno no banheiro. Ela entrou,e assim que entrou,eu peguei a chave da porta,e a tranquei lá dentro.
Bruna: Luan,me tira daqui!!!! Seu pesteeeee!!!!! Me deixa sair. Eu não posso deixar o Leandro esperandoooo! - gritou batendo na porta
Luan: Calma. Pra que tanto estresse? Aí é melhor do que sair com o Leandro - revirei os olhos,e guardei a chave da porta no bolso.
Fui até a porta onde o tal "Leandro" estava,e ele tentava olhar curioso para dentro de casa
Luan: Oi - falei parando frente a ele
Leandro: Oi.. - sorriu - cadê a Brun... - nem o deixei completar a frase
Luan: Então,a Bruna teve um probleminha.
Leandro: Que probleminha? - perguntou curioso e eu ri sínico
Luan: Ela tem problemas intestinais,sabe... As vezes desregula tudo e... sabe como é,né? - sorri e ele me olhou incrédulo
Leandro: Mas,ela tava bem até agora.
Luan: É repentino,sabe - sorri
Leandro: Não,mas... - o interrompi
Luan: Vaza,Rapa! Ela não vai sair mais! - falei sério,e ele me olhou arregalado,saindo em seguida. Sorri acenando - manda beijo pra mamãe - falei e ele saiu rapidinho.
Respirei fundo,e entrei em casa completamente aliviando enquanto ouvia Bruna bater na porta do banheiro pedindo pra que eu destrancasse a porta.
Lembrei dessa história e comecei a rir negando. Hoje,ela se tornou engraçada demais,mas na época foi o cúmulo,pois minha mãe quando descobriu me deixou de castigo durante 15 dias consecutivos. Foi complicado pra mim,porque Bruna me olhou torto o mês inteiro. Mas,como as coisas nunca duram pra sempre,passou e agora estou tranquilo quanto a tudo isso.
Ouvi alguém bater na porta,sorri ao ver minha mãe adentrando o quarto. Ela me encarou por alguns segundos e sorriu
Marizete: Tá compondo?
Luan: Não,só tava aqui com o violão mesmo - sorri - Bruna saiu?
Marizete: Saiu... com o Breno - disse suave
Luan: Entendi
Marizete: Não está com ciúmes,né? - riu
Luan: Eu? - ri - que nada. A época de prender ela no banheiro já passou - ri e ela também.
Marizete: Nunca me esqueço disso - sorriu
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E aí amores,Luan relembrando um pouco do passado. Super fofo Hahahahaha
Espero que tenham gostado e até a próxima ;)
Comentem o que acharam do capítulo e até a próximaaa! :)
Ass.: Maria Fernanda ♥
terça-feira, 24 de maio de 2016
sábado, 7 de maio de 2016
Capítulo 107
Acabei dormindo rápido,e com o feriado prolongado que viria por aí,eu estava pulando de alegria. Teria mais um tempo pra descansar da faculdade,que pegava pesado comigo.
Enquanto eu dormia feito uma criança,eu acordei com o celular tocando. Vi que era uma chamada do whatsapp,mas o número era desconhecido,e não estava salvo. Curiosa,e meio embreagada de sono,eu acordei,mesmo zonza,atendendo o celular.
LIGAÇÃO ON~
Xxx: Oi... - dizia a voz,que eu não conseguia identificar
Nathallia: Quem é? - perguntei e a pessoa não respondeu - Quem tá falando,poxa! - falei irritada pela pessoa ter dado o ar da graça em ter me acordado só pra me atormentar as 2:40 da manhã.
LIGAÇÃO OFF~
Desliguei já que a pessoa não queria se identificar. Achei estúpido demais,mas eu poderia fazer o que? Nada! Só esperava que essa pessoa não me ligasse de novo.
Voltei a dormir,pois era isso o que eu mais queria no mundo... Até que a sede bateu e eu fui obrigada a mim mesma,a ir até a cozinha e pegar um copo de água gelada. Caminhei até a cozinha,sem chinelo mesmo,tropeçando em mesa e cadeira,até chegar no interruptor da sala. Fui a cozinha,abri a geladeira e peguei a água que eu precisava beber. Guardei a garrafa,e quando fechei,tive a vaga impressão de que havia alguém atrás de mim. Senti um arrepio forte,e no impulso,olhei pra trás.
Nathallia: Pai! - falei espantada ao ver a figura do meu pai,em pé,ao lado da pia da cozinha. Meus olhos se esbugalharam,e só sentia que meu pai estava presente perto de mim.
Corri para o quarto da minha mãe,bati na porta e ela quem atendeu. A puxei pelo braço até a cozinha,enquanto ela perguntava o que estava acontecendo.
Nathallia: Olha mãe! - falei animada,mas assim que olhei.... - Cadê ele?! - perguntei indignada - Ele tava aqui,mãe.
Fabiana: Quem,Nathallia?! - perguntou séria
Nathallia: Ele mãe! - falei sem acreditar que ele havia sumido
Fabiana: Caramba,Nathallia!!! - falou - Ele quem?
Nathallia: Eu vi meu pai,mãe! Ele tava aqui,agora mesmo! Eu fui tomar água,e ele tava me olhando. Ele sorriu pra mim... Você tinha que ter visto,mãe.... - falei e ela negou.
Fabiana: Meu amor,presta atenção... - a interrompi
Nathallia: Mãe,é verdade! Eu vi ele aqui agora - ela me interrompeu,colocando as mãos sobre meu rosto,controlando minha euforia e respiração ofegante
Fabiana: Ele não está com a gente,amor.
Nathallia: Mas mã... - ela me interrompeu
Fabiana: Seu pai não está mais aqui,com a gente amor. Ele está em outro plano,mas mesmo assim ora pela gente lá de cima. Isso o que você viu,foi só uma alucinação. Você tava dormindo,e ainda está meio zonza... é por isso.
Nathallia: Mãe,eu to... - parei de falar,até porque ela poderia estar realmente certa. Ou melhor,ela estava certa
Fabiana: Sei que sente falta do seu pai,meu amor. Mas,fica calma,tá? Ele vai sempre estar com você,dentro do seu coração.
Nathallia: Tem razão,desculpa - falei e ela sorriu sonolenta
Fabiana: Vem cá,o que a senhorita está fazendo a essa hora aqui? - perguntou e eu ri
Nathallia: Senti sede,vim pegar uma água.
Fabiana: Então,vamos dormir... - disse me abraçando de lado.
Fomos a caminho do meu quarto. Entramos e eu me deitei,me enrolando com o cobertor fofinho.
Fabiana: Sabia,que quando você era pequena - pegou um banquinho e colocou do lado da minha cama,em seguida se sentou - eu e o seu pai costumávamos a por você pra dormir quando não conseguia?
Nathallia: Disso,eu não sabia. - sorri de leve
Fabiana: A gente ficava fazendo um cafuné em você,e tu ficava mole,e depois dormia - sorriu - Ele costumava dizer que quando uma criança dormia,era um anjinho que descansava depois de um longo dia de "trabalho" - fez aspas com as mãos,me fazendo rir.
Nathallia: Será que esse cafuné ainda funciona pra mim? - perguntei preguiçosa e ela sorriu
Fabiana: Claro,quer testar? - disse me fazendo um cafuné.
Ela tinha esse poder,de me acalmar quando algo desse tipo acontecia. Eu,as vezes com essa minha mania de ir pegar água de madrugada,sentia que alguém me observava,mas nunca tive a mínima coragem de olhar pra trás. E hoje,por pura intuição,ou alucinação assim como minha mãe classificou,olhei e vi meu pai.
Quando perdemos alguém que amamos,é complicado de viver sem. A gente se acostuma com a presença delas perto da gente,e tudo... Absolutamente TUDO faz lembrar essa pessoa. Confesso que no início de tudo,foi complicado pra mim. Queria ter meu pai perto de mim,e o sentimento de revolta com tudo e todos me fizeram uma pessoa séria e amarga por um tempo. Mas,com a ajuda dos amigos e pessoas que queria me ajudar de uma certa maneira,eu fui superando todo esse trauma de começar a conviver com a minha adolescência,sem meu pai.
Em toda a minha vida,nunca pensei que perder um ente querido era tão difícil assim. Eu sempre via as outras pessoas sofrerem com isso,mas nunca parei pra pensar que aquilo pode acontecer com qualquer um de nós. Todos nós estamos sujeitos a isso. E uma coisa que a gente tem que aprender a fazer é viver. Viver como se não houvesse o dia de amanhã,curtir cada segundo como se fosse o último. Isso é uma dádiva.
Depois de muito resistir,acabei dormindo e só acordei no dia seguinte.
Fabiana: Tá bem? - perguntou beijando minha testa carinhosamente
Nathallia: Você perguntando assim,até parece que eu tô doente - revirei os olhos
Fabiana: Só perguntei normalmente,ué. Não pode?
Nathallia: Pode - falei
Fabiana: Então pronto,tô perguntando - disse e depois riu
Nathallia: Mãe,eu tava pensando em uma coisa
Fabiana: Que coisa?
Nathallia: Eu já tenho 22 anos,sou adulta e já sei me cuidar - falei enquanto ela me olhava desconfiada
Fabiana: Aham... continua
Nathallia: Eu queria ir morar sozinha.
Fabiana: Como assim sozinha? Porque? Não está satisfeita morando com a gente aqui? Em? - perguntou séria e eu neguei
Nathallia: Não,mãe! Pelo contrário! Sou grata por tudo o que a senhora fez por mim durante todo esse tempo. Mas,poxa,sou adulta e quero ter o meu próprio cantinho.
Fabiana: Acho cedo ainda! Você parou de trabalhar,e acha que pode sustentar uma casa? Como assim?
Nathallia: Mãe,eu tô me estabilizando aqui no Brasil de novo. Estamos em tempo de férias,e cê sabe que não é tão fácil se acostumar depois de tanto tempo fora.
Fabiana: Você não vai! Tá pensando o que? Que é tão simples assim?
Nathallia: Tá bom - falei revoltada - Eu sou de maior,posso muito bem me virar em uma casa só minha. Não quero ficar dependendo de você,e você sabe disso! - falei e ela ficou quieta - Quero arrumar as minhas próprias coisas,fazer o que eu sempre sonhei em fazer. Só quero que me apoie,e se não me apoiar,vou seguir do mesmo jeito. - falei séria e saí do apartamento.
Eu já estava com planos de ir na casa de Cris,e hoje seria o dia adequado pra isso.
Eu já estou de maior,e sei me cuidar. Ela me ensinou isso,e eu vou cumprir. É a lei da vida,um dia seu filho vai morar na casa própria dele. É natural. Por mais que eu more na mesma casa do que minha mãe,ela não tem o direito que me privar de algo que é natural. Eu sempre irei ouvir seus conselhos,isso é fato,mas eu quero ter a minha privacidade.
Cheguei na casa de Cris,e ela ainda estava dormindo. Tia Celina me deixou entrar para acordá-la,já que ela sabia que eu adorava acordar pessoas. Principalmente Cris,pois ela dava boas risadas ao ver a filha nervosa por minha causa.
Nathallia: Cris? - cheguei em seu quarto de fininho - Cris? - a chamei novamente. Ela estava toda enrolada,dava até medo - Cristiane? - falei e nada dela ao menos se mexer na cama. Ri de agonia,porque não queria fazer nenhum barulho para não acordá-la. Eu queria dar um baita susto nela. - Cristiane!! - a chamei,em seguida a sacudi na cama,e mesmo assim ela não se manifestava - Cris,para de brincadeira... - ri sem pensar.
Ela estava simplesmente imóvel,deitada toda enrolada. Achei estranho,e automaticamente achei que ela estivesse brincando comigo,pra depois reverter a situação.
Nathallia: Sai dessa cama,vai! - ri,tirando o cobertor de sua cabeça. A observei,e Cris estava pálida - Cris? - a chamei nada - Cris pelo amor de Deus,fala comigo! - disse,enquanto a sacudia. Meu desespero só aumentou. Ela estava desacordada. Coloquei a mão em seu pescoço e testa,e notei que ela estava gelada. - TIAAAAAAAAAA! - gritei do quarto,virando Cris de barriga pra cima. Corri para onde Celina estava,na cozinha - TIAAA!
Celina: Que foi,Natty?! - perguntou espantada
Nathallia: A CRIS! - falei desesperada
Celina correu para o quarto de Cristiane,e ao ver a filha desacordada,ficou sem reação.
Celina: Chama alguém.... Alguém... pelo amor de Deus!!! - disse
Nathallia: Chama alguém,Tia! Liga pro porteiro,eu prestar os primeiros socorros! - falei correndo para o quarto,e assim ela fez.
Cheguei perto de Cris e peguei em seu pulso,para ver se a pulsação estava normal. Ela estava respirando. Fiz massagem cardíaca nela por uns 2 minutos,até eu perceber que sua palidez estava "amenizada". Procurei álcool no banheiro e assim que achei,molhei o algodão um uns pingos de álcool. Posicionei o algodão perto do nariz de Cris,mas não encostei. Mesmo assim ela não acordava. Do quarto dava pra ouvir o desespero de Celina no telefone.
Não demorou para que o porteiro chegasse e nos ajudasse a levá-la para o hospital. Ele disse que já havia chamado um táxi,e que ele nos aguardava na portaria. Ele carregou Cris no colo,descendo o elevador. Colocamos ela no carro,e fomos rumo ao hospital.
Celina: Como eu não vi isso!!! - falou em meio as lágrimas
Nathallia: Calma,Tia - falei preocupada
Celina: Você vai ser médica,então sabe o que ela tem?
Nathallia: Não sei dizer,porque tenho poucos recursos,mas pelo o que eu pude perceber,ela deve ter anemia - falei sem graça e meu coração chorava por dentro. Celina deixou as lágriams cair,enquanto acariciava a filha que estava com a cabeça em seu colo.
Chegamos rápido no hospital,e enquanto Celina dava entrada de Cris na emergência,eu pagava o motorista. Assim que ele recebeu,agradeceu e desejou melhoras pela Cristiane. Fiquei feliz pela educação,e disse que se precisasse de novo pra sair do hospital era só ligar,pois ele sempre ficava por perto. Assenti,e ele foi embora. Entrei na emergência do hospital,e avistei a Tia sentada na cadeira,completamente sem saber o que fazer ou falar. Me sentei ao seu lado e a abracei de lado.
Depois de um tempo,o médico veio ao nosso encontro. Celina o questionou nervosa e atenta a tudo o que ele dizia.
Celina: O que houve,doutor? - perguntou
Médico: Ela teve uma anemia,e já estava em estado médio. Ainda bem que conseguiram trazê-la pra cá a tempo.
Celina: Por isso ela desmaiou? - perguntou angustiada
Médico: Provavelmente sim. O sistema do organismo dela não aguentou a pressão,e como aviso,o desmaio foi um alerta.
Celina: Ai meu Deus! - disse e eu a abracei
Médico: Ela andou se alimentando bem esses dias?
Celina: Sim,doutor. Ela estava bem. Mas,da semana passada pra cá ela não tinha comido como o normal. Estava sem fome,e quase não a via comendo.
Médico: Ela come corretamente?
Celina: Não... Ela não come muitas verduras,e nem feijão...
Médico: É aí onde está o problema - disse fazendo careta.
Nathallia: E a Cris,como ela tá?! - perguntei atenta
----------------------------------------------------------------------------------------
Estava tudo maravilhoso até que... *o* Cris com anemia. Será que ela tá bem gente?
E essa idéia da Natty de morar sozinha pode dar treta,né? :/ ou melhor,já deu treta. :(
Comentem o que acharam do capítulo de hoje e até a próxima :)
Ass.: Maria Fernanda ♥
Enquanto eu dormia feito uma criança,eu acordei com o celular tocando. Vi que era uma chamada do whatsapp,mas o número era desconhecido,e não estava salvo. Curiosa,e meio embreagada de sono,eu acordei,mesmo zonza,atendendo o celular.
LIGAÇÃO ON~
Xxx: Oi... - dizia a voz,que eu não conseguia identificar
Nathallia: Quem é? - perguntei e a pessoa não respondeu - Quem tá falando,poxa! - falei irritada pela pessoa ter dado o ar da graça em ter me acordado só pra me atormentar as 2:40 da manhã.
LIGAÇÃO OFF~
Desliguei já que a pessoa não queria se identificar. Achei estúpido demais,mas eu poderia fazer o que? Nada! Só esperava que essa pessoa não me ligasse de novo.
Voltei a dormir,pois era isso o que eu mais queria no mundo... Até que a sede bateu e eu fui obrigada a mim mesma,a ir até a cozinha e pegar um copo de água gelada. Caminhei até a cozinha,sem chinelo mesmo,tropeçando em mesa e cadeira,até chegar no interruptor da sala. Fui a cozinha,abri a geladeira e peguei a água que eu precisava beber. Guardei a garrafa,e quando fechei,tive a vaga impressão de que havia alguém atrás de mim. Senti um arrepio forte,e no impulso,olhei pra trás.
Nathallia: Pai! - falei espantada ao ver a figura do meu pai,em pé,ao lado da pia da cozinha. Meus olhos se esbugalharam,e só sentia que meu pai estava presente perto de mim.
Corri para o quarto da minha mãe,bati na porta e ela quem atendeu. A puxei pelo braço até a cozinha,enquanto ela perguntava o que estava acontecendo.
Nathallia: Olha mãe! - falei animada,mas assim que olhei.... - Cadê ele?! - perguntei indignada - Ele tava aqui,mãe.
Fabiana: Quem,Nathallia?! - perguntou séria
Nathallia: Ele mãe! - falei sem acreditar que ele havia sumido
Fabiana: Caramba,Nathallia!!! - falou - Ele quem?
Nathallia: Eu vi meu pai,mãe! Ele tava aqui,agora mesmo! Eu fui tomar água,e ele tava me olhando. Ele sorriu pra mim... Você tinha que ter visto,mãe.... - falei e ela negou.
Fabiana: Meu amor,presta atenção... - a interrompi
Nathallia: Mãe,é verdade! Eu vi ele aqui agora - ela me interrompeu,colocando as mãos sobre meu rosto,controlando minha euforia e respiração ofegante
Fabiana: Ele não está com a gente,amor.
Nathallia: Mas mã... - ela me interrompeu
Fabiana: Seu pai não está mais aqui,com a gente amor. Ele está em outro plano,mas mesmo assim ora pela gente lá de cima. Isso o que você viu,foi só uma alucinação. Você tava dormindo,e ainda está meio zonza... é por isso.
Nathallia: Mãe,eu to... - parei de falar,até porque ela poderia estar realmente certa. Ou melhor,ela estava certa
Fabiana: Sei que sente falta do seu pai,meu amor. Mas,fica calma,tá? Ele vai sempre estar com você,dentro do seu coração.
Nathallia: Tem razão,desculpa - falei e ela sorriu sonolenta
Fabiana: Vem cá,o que a senhorita está fazendo a essa hora aqui? - perguntou e eu ri
Nathallia: Senti sede,vim pegar uma água.
Fabiana: Então,vamos dormir... - disse me abraçando de lado.
Fomos a caminho do meu quarto. Entramos e eu me deitei,me enrolando com o cobertor fofinho.
Fabiana: Sabia,que quando você era pequena - pegou um banquinho e colocou do lado da minha cama,em seguida se sentou - eu e o seu pai costumávamos a por você pra dormir quando não conseguia?
Nathallia: Disso,eu não sabia. - sorri de leve
Fabiana: A gente ficava fazendo um cafuné em você,e tu ficava mole,e depois dormia - sorriu - Ele costumava dizer que quando uma criança dormia,era um anjinho que descansava depois de um longo dia de "trabalho" - fez aspas com as mãos,me fazendo rir.
Nathallia: Será que esse cafuné ainda funciona pra mim? - perguntei preguiçosa e ela sorriu
Fabiana: Claro,quer testar? - disse me fazendo um cafuné.
Ela tinha esse poder,de me acalmar quando algo desse tipo acontecia. Eu,as vezes com essa minha mania de ir pegar água de madrugada,sentia que alguém me observava,mas nunca tive a mínima coragem de olhar pra trás. E hoje,por pura intuição,ou alucinação assim como minha mãe classificou,olhei e vi meu pai.
Quando perdemos alguém que amamos,é complicado de viver sem. A gente se acostuma com a presença delas perto da gente,e tudo... Absolutamente TUDO faz lembrar essa pessoa. Confesso que no início de tudo,foi complicado pra mim. Queria ter meu pai perto de mim,e o sentimento de revolta com tudo e todos me fizeram uma pessoa séria e amarga por um tempo. Mas,com a ajuda dos amigos e pessoas que queria me ajudar de uma certa maneira,eu fui superando todo esse trauma de começar a conviver com a minha adolescência,sem meu pai.
Em toda a minha vida,nunca pensei que perder um ente querido era tão difícil assim. Eu sempre via as outras pessoas sofrerem com isso,mas nunca parei pra pensar que aquilo pode acontecer com qualquer um de nós. Todos nós estamos sujeitos a isso. E uma coisa que a gente tem que aprender a fazer é viver. Viver como se não houvesse o dia de amanhã,curtir cada segundo como se fosse o último. Isso é uma dádiva.
Depois de muito resistir,acabei dormindo e só acordei no dia seguinte.
Fabiana: Tá bem? - perguntou beijando minha testa carinhosamente
Nathallia: Você perguntando assim,até parece que eu tô doente - revirei os olhos
Fabiana: Só perguntei normalmente,ué. Não pode?
Nathallia: Pode - falei
Fabiana: Então pronto,tô perguntando - disse e depois riu
Nathallia: Mãe,eu tava pensando em uma coisa
Fabiana: Que coisa?
Nathallia: Eu já tenho 22 anos,sou adulta e já sei me cuidar - falei enquanto ela me olhava desconfiada
Fabiana: Aham... continua
Nathallia: Eu queria ir morar sozinha.
Fabiana: Como assim sozinha? Porque? Não está satisfeita morando com a gente aqui? Em? - perguntou séria e eu neguei
Nathallia: Não,mãe! Pelo contrário! Sou grata por tudo o que a senhora fez por mim durante todo esse tempo. Mas,poxa,sou adulta e quero ter o meu próprio cantinho.
Fabiana: Acho cedo ainda! Você parou de trabalhar,e acha que pode sustentar uma casa? Como assim?
Nathallia: Mãe,eu tô me estabilizando aqui no Brasil de novo. Estamos em tempo de férias,e cê sabe que não é tão fácil se acostumar depois de tanto tempo fora.
Fabiana: Você não vai! Tá pensando o que? Que é tão simples assim?
Nathallia: Tá bom - falei revoltada - Eu sou de maior,posso muito bem me virar em uma casa só minha. Não quero ficar dependendo de você,e você sabe disso! - falei e ela ficou quieta - Quero arrumar as minhas próprias coisas,fazer o que eu sempre sonhei em fazer. Só quero que me apoie,e se não me apoiar,vou seguir do mesmo jeito. - falei séria e saí do apartamento.
Eu já estava com planos de ir na casa de Cris,e hoje seria o dia adequado pra isso.
Eu já estou de maior,e sei me cuidar. Ela me ensinou isso,e eu vou cumprir. É a lei da vida,um dia seu filho vai morar na casa própria dele. É natural. Por mais que eu more na mesma casa do que minha mãe,ela não tem o direito que me privar de algo que é natural. Eu sempre irei ouvir seus conselhos,isso é fato,mas eu quero ter a minha privacidade.
Cheguei na casa de Cris,e ela ainda estava dormindo. Tia Celina me deixou entrar para acordá-la,já que ela sabia que eu adorava acordar pessoas. Principalmente Cris,pois ela dava boas risadas ao ver a filha nervosa por minha causa.
Nathallia: Cris? - cheguei em seu quarto de fininho - Cris? - a chamei novamente. Ela estava toda enrolada,dava até medo - Cristiane? - falei e nada dela ao menos se mexer na cama. Ri de agonia,porque não queria fazer nenhum barulho para não acordá-la. Eu queria dar um baita susto nela. - Cristiane!! - a chamei,em seguida a sacudi na cama,e mesmo assim ela não se manifestava - Cris,para de brincadeira... - ri sem pensar.
Ela estava simplesmente imóvel,deitada toda enrolada. Achei estranho,e automaticamente achei que ela estivesse brincando comigo,pra depois reverter a situação.
Nathallia: Sai dessa cama,vai! - ri,tirando o cobertor de sua cabeça. A observei,e Cris estava pálida - Cris? - a chamei nada - Cris pelo amor de Deus,fala comigo! - disse,enquanto a sacudia. Meu desespero só aumentou. Ela estava desacordada. Coloquei a mão em seu pescoço e testa,e notei que ela estava gelada. - TIAAAAAAAAAA! - gritei do quarto,virando Cris de barriga pra cima. Corri para onde Celina estava,na cozinha - TIAAA!
Celina: Que foi,Natty?! - perguntou espantada
Nathallia: A CRIS! - falei desesperada
Celina correu para o quarto de Cristiane,e ao ver a filha desacordada,ficou sem reação.
Celina: Chama alguém.... Alguém... pelo amor de Deus!!! - disse
Nathallia: Chama alguém,Tia! Liga pro porteiro,eu prestar os primeiros socorros! - falei correndo para o quarto,e assim ela fez.
Cheguei perto de Cris e peguei em seu pulso,para ver se a pulsação estava normal. Ela estava respirando. Fiz massagem cardíaca nela por uns 2 minutos,até eu perceber que sua palidez estava "amenizada". Procurei álcool no banheiro e assim que achei,molhei o algodão um uns pingos de álcool. Posicionei o algodão perto do nariz de Cris,mas não encostei. Mesmo assim ela não acordava. Do quarto dava pra ouvir o desespero de Celina no telefone.
Não demorou para que o porteiro chegasse e nos ajudasse a levá-la para o hospital. Ele disse que já havia chamado um táxi,e que ele nos aguardava na portaria. Ele carregou Cris no colo,descendo o elevador. Colocamos ela no carro,e fomos rumo ao hospital.
Celina: Como eu não vi isso!!! - falou em meio as lágrimas
Nathallia: Calma,Tia - falei preocupada
Celina: Você vai ser médica,então sabe o que ela tem?
Nathallia: Não sei dizer,porque tenho poucos recursos,mas pelo o que eu pude perceber,ela deve ter anemia - falei sem graça e meu coração chorava por dentro. Celina deixou as lágriams cair,enquanto acariciava a filha que estava com a cabeça em seu colo.
Chegamos rápido no hospital,e enquanto Celina dava entrada de Cris na emergência,eu pagava o motorista. Assim que ele recebeu,agradeceu e desejou melhoras pela Cristiane. Fiquei feliz pela educação,e disse que se precisasse de novo pra sair do hospital era só ligar,pois ele sempre ficava por perto. Assenti,e ele foi embora. Entrei na emergência do hospital,e avistei a Tia sentada na cadeira,completamente sem saber o que fazer ou falar. Me sentei ao seu lado e a abracei de lado.
Depois de um tempo,o médico veio ao nosso encontro. Celina o questionou nervosa e atenta a tudo o que ele dizia.
Celina: O que houve,doutor? - perguntou
Médico: Ela teve uma anemia,e já estava em estado médio. Ainda bem que conseguiram trazê-la pra cá a tempo.
Celina: Por isso ela desmaiou? - perguntou angustiada
Médico: Provavelmente sim. O sistema do organismo dela não aguentou a pressão,e como aviso,o desmaio foi um alerta.
Celina: Ai meu Deus! - disse e eu a abracei
Médico: Ela andou se alimentando bem esses dias?
Celina: Sim,doutor. Ela estava bem. Mas,da semana passada pra cá ela não tinha comido como o normal. Estava sem fome,e quase não a via comendo.
Médico: Ela come corretamente?
Celina: Não... Ela não come muitas verduras,e nem feijão...
Médico: É aí onde está o problema - disse fazendo careta.
Nathallia: E a Cris,como ela tá?! - perguntei atenta
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Estava tudo maravilhoso até que... *o* Cris com anemia. Será que ela tá bem gente?
E essa idéia da Natty de morar sozinha pode dar treta,né? :/ ou melhor,já deu treta. :(
Comentem o que acharam do capítulo de hoje e até a próxima :)
Ass.: Maria Fernanda ♥
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